O chimarrão é montado com erva-mate moída, adicionada de água quente(sem
ferver). Tem gosto mais ou menos amargo, dependendo da qualidade da erva-mate,
que, pronta para o uso, consiste em folhas e ramos finos (menos de
1,5 mm), secos e triturados, passados em peneira grossa, de cor que varia
do verde ao amarelo-palha, havendo uma grande variedade de tipos, uns mais
finos, outros mais encorpados, vendidos a diversos preços. O predomínio de
folhas ou talos em sua composição, bem como sua granulometria varia de região
para região.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia, vasilha feita
do fruto da cuieira ou
do porongo, que pode ser simples ou mesmo
ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais, com a largura de
uma boa caneca e a altura de um copo fundo, no formato de um
seio de mulher (no caso do porongo) ou no de uma esfera (no caso da cuieira).
Há quem tome chimarrão em outros recipientes, mas a prática é geralmente mal
vista.
O outro talher indispensável é a bomba ou bombilha, um canudo de cerca de
seis a nove milímetros de diâmetro,
normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas,
de cerca de 25 centímetros de comprimento, em cuja extremidade inferior
há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e, na
extremidade superior, um bocal, muitas vezes executado em ouro.
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